Volt Portugal submete novos estatutos ao Tribunal Constitucional, marcando um momento histórico na política nacional
Partido pan-europeu introduz mudanças significativas nos seus estatutos, preparando-se para um futuro inovador e de maior igualdade.
Num passo marcante para a política nacional, o Volt Portugal está prestes a submeter os seus novos estatutos ao Tribunal Constitucional. Esta mudança segue uma série de alterações internas que o partido aprovou em janeiro deste ano, que incluem a introdução oficial da co-presidência.
Após meses de colaboração entre diversos membros do partido pan-europeu em Portugal, e de um congresso onde todos votaram democraticamente, o projeto de estatutos revistos foi finalmente concluído e está pronto para ser apresentado ao Tribunal Constitucional. Esta etapa histórica marca um novo capítulo na trajetória do Volt Portugal e tem o potencial de influenciar o cenário político do país, tornando-se mais igualitária no que toca a paridade de género na liderança..
No centro das mudanças está a introdução oficial de co-presidências, a distribuição da liderança do partido entre duas pessoas de géneros diferentes. Esta inovação não apenas redistribui responsabilidades de liderança, mas também promete uma abordagem mais inclusiva e diversificada para a tomada de decisões.
O ápice deste marco político será atingido no dia 1 de setembro, às 15h, quando os membros do partido se reunirão no Príncipe Real, em Lisboa. De lá, eles marcharão juntos até ao Tribunal Constitucional, onde formalmente apresentarão os novos estatutos. “Esta demonstração de unidade não apenas enfatiza a importância das mudanças propostas, mas também simboliza o compromisso do Volt Portugal com a democracia participativa e a renovação constante de sua visão política”, afirma Ana Carvalho, co-presidente do Volt Portugal.
“O partido mostra-se confiante de que estas mudanças nos estatutos não apenas fortalecerão a sua estrutura interna, mas também deixarão uma marca duradoura na política portuguesa, uma marca de maior igualdade de género”, afirma Duarte Costa, co-presidente do Partido.