Volt celebra o 6º aniversário com mais de 125 representantes eleitos
O Volt foi fundado em 29 de Março de 2017, quando o Reino Unido declarou a sua intenção de deixar a União Europeia. Hoje conta com mais de 27.000 membros e mais de 125 eleitos por todo o continente
Em seis anos, o Volt tornou-se um movimento pan-europeu com mais de 27.000 membros em 31 países e mais de 125 representantes eleitos que trabalham diariamente para construir uma sociedade mais justa e sustentável. Milhões de votos foram expressos em apoio à visão do Volt.
Nos últimos 3,5 anos, Damian Boeselager, representante do Volt no Parlamento Europeu, e a sua equipa, tiveram um impacto tremendo nas leis que afectam os mercados de dados da Europa, introduzindo as prioridades do Volt no maior instrumento orçamental Europeia em resposta à pandemia de Covid-19, e reformando fundamentalmente as eleições da UE.
Em Isernia, Itália, o Volt conquistou financiamento para proporcionar sessões de terapia gratuitas a estudantes do ensino secundário. Em Siegen, Alemanha, a Câmara Municipal aprovou um pedido do Volt que aboliu as regras restritivas dos fatos de banho aplicáveis apenas às mulheres e agora permite que todas as pessoas, independentemente do sexo, tomem banho em topless. Na Holanda, o Volt assegurou 100 milhões de euros para refeições escolares gratuitas para crianças necessitadas. O partido pan-europeu participou ainda em manifestações de apoio à Ucrânia em dezenas de cidades da Europa, no aniversário da invasão. Estes são apenas alguns exemplos das actividades do partido em 31 países. Em Portugal, o Volt foi eleito em Coimbra, onde está a ter impacto ao nível da freguesia de Almalaguês.
O trabalho do Volt em toda a Europa reforçou a convicção de que não se pode resolver os desafios internacionais do dia a dia a partir do interior das fronteiras dos países. Sejam as alterações climáticas, a biossegurança, a segurança e as tecnologias emergentes, todos estes problemas só podem ser enfrentados através da cooperação internacional e da ação coletiva, que é a essência de um partido pan-europeu como o Volt.
"Agora mais do que nunca, a guerra, a crise económica, o desenrolar das consequências das alterações climáticas, bem como a ascensão de governos autoritários, indicam que precisamos de uma União Europeia forte e unificada para assegurar um futuro próspero para todos", disse Francesca Romana D'Antuono, co-presidente do Volt. "No período que antecede as eleições europeias, estamos a trabalhar ainda mais para criar uma UE mais democrática, sustentável e igualitária, a começar pela co-criação de um programa eleitoral verdadeiramente inclusivo e participativo, no qual pessoas de todos os quadrantes e especialistas se reúnam para criar soluções partilhadas", completa.
"A ameaça do nacionalismo, populismo, eurocepticismo e da polarização das nossas sociedades tem-se tornado cada vez mais real na última década. Esta é uma realidade europeia onde Portugal infelizmente se inclui. A solução para desconstruir estes projetos radicais e divisores é a União", afirma Ana Carvalho, co-presidente do Volt em Portugal.
"Unir os democratas, liberais, sociais, verdes em toda Europa, num projeto de reforma da Europa alternativo aos partidos tradicionais. Em Portugal, essa alternativa faz hoje mais falta do que nunca. Hoje é dia de celebrar essa alternativa, essa União e esse futuro que o Volt quer construir na Europa, com a colaboração de todos e onde Portugal tem um papel estratégico, reconhecido até pela liderança europeia do Volt", termina Duarte Costa, co-presidente do Volt em Portugal.