Volt quer avaliar uma frente progressista que rompa o bipartidarismo e combata o populismo, e convida PAN, LIVRE e IL
As Eleições Legislativas antecipadas para 10 de Março de 2024, são mais uma demonstração da incapacidade de um bipartidarismo entre PS e PSD de governar sem vícios de poder e sem descredibilizar a política. Desta forma alimentam-se projetos populistas e extremistas que ameaçam a democracia.
Duarte Costa, co-presidente do Volt Portugal e cabeça-de-lista às Europeias defende que “Temos agora a verdadeira oportunidade de quebrar o ciclo ineficiente do bipartidarismo, mobilizar todos aqueles em Portugal, partidos e cidadãos, que estão convictos que o PS e PSD não estão mais aptos a serem partidos de governo e querem renovar o centro democrático e progressista da democracia portuguesa”. Ana Carvalho, co-presidente do Volt Portugal acrescenta que “esta pode ser a melhor opção democrática para travar a escalada do populismo e da ameaça que paira sobre a democracia portuguesa: uma frente progressista, europeísta, social, liberal e ecologista.”
O Volt congratula o Presidente Marcelo pela decisão que permite a discussão e aprovação do Orçamento do Estado de 2024. Os portugueses podem assim contar com medidas importantes como o aumento do salário mínimo e das pensões, o aumento dos funcionários públicos, a descida do IRS para a classe média nos escalões contemplados, as medidas do IRS Jovem e o alargamento do passe sub-23 gratuito a todos os jovens do país.
Por outro lado, não podemos esquecer que a 9 de junho de 2024 decorrerão as Eleições Europeias, onde todos os europeus em Portugal são chamados também às urnas a pronunciarem-se sobre o futuro para a União Europeia que querem. Rhia Lopes, co-candidata do Volt Portugal às Europeias de 2024 acrescenta que “2024 será um ano decisivo para os rumos de Portugal e da UE, agora com dois atos eleitorais chave”. Duarte Costa defende enquanto candidato europeu que “O relançamento da relevância económica e geopolítica da UE, o combate à crise climática e uma nova política responsável de inclusão de migrantes são desafios urgentes do nosso projeto europeu. São estes os temas que continuam a chamar Portugal às urnas em junho. As Europeias e as Legislativas são dois atos eleitorais muito distintos e cruciais e nos quais deve ser assegurada a maior participação eleitoral possível em ambas as eleições”.
O Volt Portugal acredita numa mobilização cívica que convoque os novos partidos democráticos e progressistas a colaborar, para serem o futuro da política portuguesa, e fazer frente aos extremismos alimentados pela incapacidade política dos partidos do arco da governação. Ana Carvalho reitera que “os membros do Volt Portugal irão decidir democraticamente como o Volt irá concorrer a estas eleições”. Acrescenta ainda que “é necessário um novo paradigma político que rompa com a incapacidade dos partidos tradicionais para colocar Portugal a convergir com a Europa. Devemos fazê-lo através de projetos políticos agregadores e plurais que conciliem propostas para um mercado verdadeiramente europeu, livre e globalmente competitivo, com um Estado eficiente e regulador que garanta justiça social e uma transição climática que alavanque uma economia produtiva, resiliente e dentro dos limites do planeta.”
O Volt convida assim todos os cidadãos e partidos progressistas como o PAN, o LIVRE e Iniciativa Liberal para avaliarem a possibilidade de colaboração. Colaboração numa visão partilhada, dentro da sua pluralidade, para o futuro de Portugal e em conjunto com a massa crítica pan-europeia do Volt. O Volt aspira a que uma frente progressista pela renovação da democracia portuguesa mostre aos portugueses que há uma solução política agregadora capaz de derrotar os danos do bipartidarismo e travar a escalada do populismo e dos partidos que ameaçam a paz democrática em Portugal.